Adail apresentou a experiência da associação da Usina Agrisa, hoje considerada um exemplo de gestão e produtividade na zona rural de Joaquim Gomes. (Foto: Luzamir Carneiro/jgnoticias)

Adail Macedo celebra conquistas dos agricultores da Agrisa em reunião com lideranças de comunidades rurais e fala da importância do apoio do poder público

Durante encontro com lideranças de comunidades rurais de Joaquim Gomes, realizado na manhã desta segunda-feira (12), o presidente da Associação dos Agricultores da Usina Agrisa, Adail Macedo, foi uma das vozes mais firmes em defesa da união dos agricultores como caminho para fortalecer a produção no campo e conquistar melhorias estruturais para as comunidades assentadas. Ele foi convidado para o encontro assim como outros líderes das associações rurais no município.

Em sua fala, Adail reconheceu os muitos desafios enfrentados pelas famílias do campo, mas também trouxe exemplos práticos de superação e destacou que a união é o caminho. Ele destacou que, mesmo diante das dificuldades históricas e do abandono por parte de órgãos que deveriam apoiar o homem e a mulher do campo, é possível avançar quando há organização, honestidade e trabalho coletivo.

O descrédito com os órgãos responsáveis tem afetado muito as comunidades. Foram muitos anos de promessas não cumpridas e isso desanima. Mas a gente não pode parar. O que precisa mesmo é união e apoio técnico para que o agricultor possa continuar acreditando e produzindo”, afirmou.

Adail apresentou a experiência da associação da Usina Agrisa, hoje considerada um exemplo de gestão e produtividade na zona rural de Joaquim Gomes. Segundo ele, o solo antes empobrecido ou por um processo de correção e hoje é utilizado para diversas culturas. A área também foi preservada com o plantio de ipês, e os agricultores já colhem resultados concretos desse esforço.

Além disso, o presidente citou os implementos agrícolas conquistados pela associação, como equipamentos que ajudam a mecanizar e acelerar o trabalho no campo. “A honestidade entre os associados foi fundamental para que as coisas funcionassem. Quando a gente caminha junto, o trabalho flui”, ressaltou.

Adail também defendeu que o modelo da Agrisa pode e deve servir de referência para outras comunidades rurais. “É preciso inovar, buscar alternativas e não depender apenas da sorte. Mas para isso, precisamos de incentivo, de assistência técnica, de políticas públicas que cheguem de verdade ao campo”, enfatizou.

Apesar das críticas ao abandono de anos anteriores, Adail demonstrou otimismo com o atual momento político do município. Ele acredita que, com um novo governo se iniciando, a expectativa é de que a assistência chegue com mais intensidade às comunidades. “Nós seguimos nos estruturando, avançando como podemos. Mas o apoio do poder público é essencial. Estou otimista de que essa realidade vai mudar e que logo todas as comunidades serão contempladas”, concluiu.

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